Futuro do Cerrado: Sensoriamento Remoto, Inovação Tecnológica, Conservação e Engajamento com Stakeholders

RESUMO: O sensoriamento remoto é essencial para monitorar as savanas tropicais. Sensores como Landsat, ICESat-2,  GEDI da NASA e Sentinel da ESA, além de tecnologias LiDAR (ALS, TLS e MLS), fornecem dados detalhados sobre  vegetação e topografia do Cerrado. Esses dados são vitais para modelagem do estoque de carbono e compreensão do  ecossistema. A modelagem com Inteligência Artificial e métodos estatísticos permite previsões e identificação de padrões  relacionados ao uso do solo, biodiversidade e mudanças climáticas, essenciais para entender a dinâmica do carbono e fogo  no Cerrado. Apesar do avanço em sensoriamento remoto e IA, é crucial que stakeholders integrem esses dados com  modelos preditivos e ferramentas de GIS para decisões informadas. A capacitação técnica é fundamental. Compreender o  perfil dos stakeholders, incluindo governos, ONGs, comunidades locais e pesquisadores, e suas necessidades é essencial.  Dados precisos e acessíveis enfrentam desafios como limitações orçamentárias, falta de capacitação técnica e necessidade  de políticas públicas eficazes. Esta sessão técnica discutirá os desafios e limitações para implementar essas tecnologias no  monitoramento do Cerrado, abordando acessibilidade e interpretação dos dados, integração de IA, capacitação técnica e  superação de barreiras logísticas e financeiras.